quinta-feira, 17 de junho de 2010

Rumo do barco.

Quero comparar nossa vida a um pequeno barco num alto mar…
Como é maravilhoso quando esse barco passa pelo alto mar em um dia ensolarado!!! Dá para ver de perto as coisas bonitas que nos cercam, a tranqüilidade nos trás sensação de conforto e paz. Ah, o barulho suave do barco tocando nas águas, o leve movimento que naturalmente sentimos sobre a refrescante água durante o percurso da vida, os pássaros voando e se alimentando de peixes frescos. Quem dera a vida fosse sempre assim, a cada amanhecer e entardecer, as mesmas sensações brandas. Mas de repente, quando nasce mais um dia, o tempo muda, o mar fica bravio, e a vela já não consegue mais guiar o barco diante da tempestade que os céus anunciam. O vento sopra parecendo querer virar o barco. Em lugar do cantarolar dos pássaros vêm os trovões, o mar começa a se debater como que não conseguisse mais se controlar, começa a entrar água no barco e parece que um naufrágio é inevitável. O barco é levado por caminhos em que não deseja seguir, mas não tem como evitar, não está nele à decisão de ir, ele simplesmente vai onde a água quer que ele chegue.
Nossa vida muitas vezes toma rumos que não gostaríamos de ir, não é mesmo? Nos sentimos forçados a estar naquela situação que nem em imaginação iríamos. A tristeza e o desespero diante de uma multidão de acontecimentos que parecem fugir de nosso controle tomam conta de nós. Penso que Jó deve ter se sentido assim... Sem controle, impotente ao ver seus filhos, servos, animais, riquezas e saúde irem embora.
Quando certas situações acontecem sem que a gente queira ou tenha provocado, nos lembra que somos como um barco sem direção. Nessas horas, o que me anima, é saber que o bom Jesus dorme em meu barco. E quando eu achar que não haverá mais o que fazer, Ele acordará e fará cessar a tempestade.
Quando seu barquinho estiver entrando na tempestade, confie no Senhor, por que é somente isso que podemos fazer nas horas do desespero!!

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